A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) paralela da Previdência. O texto foi aprovado com 15 votos a favor e 6 contrários.
O relator Tião Vianna (PT-AC) explicou que o texto contempla a paridade para os atuais servidores públicos que atenderem a determinados requisitos; a isenção de contribuição dos inativos com doenças incapacitantes, a redução do tempo de serviço para portadores de deficiência física; os mecanismos de inclusão social, controle social e censo previdenciário; e a contagem de tempo fictício para os policiais civis. A PEC agora será discutida em plenário.
Tião Vianna afirmou que encarou com naturalidade as críticas feitas pela oposição de que a PEC paralela não será aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados, permanecendo a reforma da Previdência com o texto original.
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O relator adiantou que três pontos que constam na PEC paralela entrarão em vigor mais rapidamente, pois serão editados em medida provisória: a paridade dos servidores públicos, a isenção de inativos com doenças graves e a redução em cinco anos do tempo de serviço para portadores de deficiência física. "É um gesto do governo para que os pontos mais urgentes entrem em vigor. Quando a PEC for aprovada pela Câmara dos Deputados, as medidas provisórias perderão seu efeito", concluiu.
A PEC paralela segue agora para o plenário do Senado e no prazo de cinco sessões poderá ser votada em primeiro turno. Para o relator, a proposta poderá ser promulgada sem qualquer problema no ano que vem, pois provavelmente haverá convocação extraordinária para votação da matéria no mês de janeiro.