Um mês depois dos atos extremistas que resultaram em um dos capítulos mais violentos da história democrática do Brasil, quem defende londrinenses investigados por possível participação nos atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes da República contabiliza clientes liberados do sistema penitenciário e outros que permanecem presos.
Entre os oito moradores de Londrina representados pelo advogado Luiz Fernando Vilasboas, cinco conseguiram sair da prisão e outros três permanecem detidos. Quanto ao trio que não obteve a soltura, o advogado tem buscado mostrar à Justiça uma série de alegações para que eles tenham o mesmo destino dos demais.
Entre as linhas de argumento, Vilasboas sustenta que não há indício mínimo de autoria e materialidade contra os suspeitos, existe ausência de requisitos que autorizam a prisão preventiva e, além disso, nas palavras dele, a defesa conta com “robusto conjunto probatório, fruto de investigação defensiva realizada nas últimas semanas, que confirmam a tese defensiva.”
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