Em nota divulgada nesta sexta-feira (01), a Gol lamenta o incidente envolvendo o deputado Clodovil Hernandes (PTC-SP), que foi retirado de um avião da empresa nesta quinta-feira quando tentava embarcar de Brasília para São Paulo.
Segundo informações da Folha Online, a confusão teria começado quando um comissário pediu para Clodovil trocar de lugar com outro passageiro - os dois tiveram suas passagens marcadas para o mesmo lugar. Irritado, o parlamentar disse que não mudaria de lugar e que deveria ser respeitado já que era idoso e deputado federal.
Conforme a Gol, uma falha em seu sistema marcou de forma indevida duas vendas para o assento no vôo 1847, de Brasília para São Paulo (aeroporto de Cumbica).
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Por conta da suposta agressividade como teria tratado o comissário, o parlamentar foi vaiado e xingado pelos passageiros do avião. O comandante do vôo teria pedido que ele se retirasse da aeronave. A Polícia Federal chegou a ser acionada para retirá-lo do local. Assessores do deputado disseram que ele foi voluntariamente prestar esclarecimentos sobre o episódio para a Polícia Federal do Aeroporto Internacional de Brasília.
Depois de prestar esse esclarecimento, Clodovil embarcou à noite para São Paulo num avião da TAM.
Na nota, a Gol informou ainda que se colocou à inteira disposição do parlamentar, oferecendo outro assento no mesmo vôo e opções de embarque em vôos posteriores.
Crítica - O presidente do Conselho de Ética do Senado, Sibá Machado (PT-AC), condenou a atitude de Clodovil. Segundo ele, o deputado deveria compreender que a orientação do comissário de bordo é de praxe.