O procurador geral do Estado, Joel Coimbra, afirmou que se sentiu "indignado" e "ofendido" com as acusações feitas pelo ex-secretário da Fazenda de Maringá, Luis Antonio Paolicchi. Ele negou ter tido qualquer beneficiamento político e eleitoreiro com dinheiro público do município. Joel Coimbra ainda não definiu qual procedimento adotará em relação ao assunto, mas disse que vai estudar o caso durante o final de semana.
Coimbra foi acusado por Paolicchi de ter recebido recursos do Serviço de Obras e Pavimentação da prefeitura de Maringá. O dinheiro seria para custear sua campanha de prefeito. "Isso é uma mentira deslavada. Colocaram meu nome de maneira cínica e monstruosa. Se alguém pegou dinheiro em meu nome, pôs no bolso. Nunca soube de nada", defendeu-se.
Ele contou que seu coordenador de campanha era o promotor de Justiça, Edson Semensatti, e o responsável pela parte de comunicação era o jornalista Antonio Carlos Moretti. Ambos poderiam comprovar que a campanha foi feita com poucos recursos e que não houve dinheiro público envolvido.
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O procurador disse que os esquemas e acertos eram feitos em outras esferas da política de Maringá. "O acerto se dava a portas fechadas entre o Jairo (Gianotto), Paolicchi e o Said (Feerreira, ex-prefeito). Não sei como as negociações eram feitas", disse Joel Coimbra. Ele afirma que a máquina administrativa era controlada pelo então prefeito.
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