Foi definida na segunda a comissão de sindicância que vai apurar as denúncias de desvios de recursos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) feitas por funcionários da instituição e que pode virar uma CPI na Assembléia. O dossiê foi entregue na última sexta-feira pelo deputado estadual Mário Sérgio Bradock (PMDB) ao governador Roberto Requião (PMDB).
O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldair Rizzi, disse que, ainda nesta terça, o grupo deve se reunir para definir cronograma e metodologia de trabalho. A comissão tem 15 dias para concluir os trabalhos, mas o prazo poderá ser estendido.
O dossiê, segundo Rizzi, envolve ''problemas de diversas ordens'', mas os que mais pesam são os supostos desvios de dinheiro público, que estariam acontecendo desde a gestão anterior à do atual reitor Paulo Roberto Godoy. O secretário citou o caso do Departamento de Odontologia, que estaria emitindo recibos falsos para consultas nunca realizadas.
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Também é apontada a falta de controle nas receitas e despesas do restaurante universitário e uso indevido de equipamentos da Fazenda Escola. O dossiê envolve os nomes do ex-reitor Roberto Frederico Merhy, do atual vice-reitor Ítalo Sérgio Grande e do ex-pró-reitor de Administração Nadir Laidane.
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