Atualizada às 18h54
O Conselho de Ética da Câmara julgou nesta quinta-feira (21) os processos de dez deputados acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias, também conhecida como máfia das sanguessugas. Ao todo, a entidade decidiu absolver sete e recomendar a cassação dos outros três.
Foram absolvidos Marcondes Gadelha (PSB-PB), Érico Ribeiro (PP-RS), João Correia (PMDB-AC), Laura Carneiro (PFL-RJ), Wellington Roberto (PL-PB), Wellington Fagundes (PL-MT) e Pedro Henry (PP-MT).
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Já os deputados Nilton Capixaba (PTB-RO), Cabo Júlio (PMDB-MG) e Lino Rossi (PP-MT) foram considerados culpados pelo Conselho.
Culpados - No caso de Rossi, o Conselho concordou com o relatório do deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), que apontava o deputado como "elemento-chave para as atividades da Planam", empresa considerada cabeça do esquema de desvio de recursos do Orçamento para a compra superfaturada de ambulâncias.
Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) foi o relator do processo do Cabo Júlio. No relatório, o tucano aponta como principal motivo para recomendar sua cassação o fato do peemedebista "ter admitido que os empresários do grupo Planam efetuaram vários depósitos bancários em sua conta corrente, a título de ajuda financeira para a campanha eleitoral".
O Conselho também acatou o pedido do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que, como relator do processo, pedia a cassação de Capixaba. (Com informações da Agência Câmara e Folha Online)