A sessão da Assembléia do Paraná para votar o projeto popular contra a privatização da Copel foi reiniciada em clima de tensão e polêmica. A tensão foi por causa dos manifestantes que tentavam se aproximar da Assembléia e entraram em confronto com os policiais. Dentro do plenário, a discussão era sobre se a sessão estava sendo reiniciada ou se esta seria uma nova sessão.
A polêmica explica-se: se a sessão estiver sendo reiniciada, o secretário Nelson Justus não poderia reassumir na Assembléia no lugar de Custódio da Silva (PFL), que era seu suplente. O secretário só pode retomar a cadeira se esta for uma nova sessão.
Os deputados contra a privatização da Copel afirmam, com base nas notas taquigráficas, que o presidente Hermas Brandão (PTB) havia suspenso a sessão. Brandão afirmou que havia encerrado a sessão e que o que continua é o processo de votação. Portanto, seria permitida a presença do secretário Nelson Justus.