Os deputados que compõem a CPI do Banestado decidiram pela exumação do corpo de Oswaldo magalhães dos Santos, ex-diretor da Banestado Leasing e ex-secretário de Esportes e Turismo, morto em acidente de carro em 7 de setembro de 1998.
A exumação do corpo já havia sido aprovada há quatro sessões da CPI, mas os deputados estavam aguardando mais indícios de irregularidades no laudo do IML de Magalhães antes de entrar com o pedido de exumação.
De acordo com o relator da CPI, deputado estadual Mário Sérgio Bradock (PMDB), indícios suficientes já foram reunidos para que o pedido de exumação seja feito.
Leia mais:
Câmara de Londrina vota nesta terça-feira Projeto de Lei que atualiza parcelamento do solo
Cotada para a Saúde, superintendente do HU entra na equipe de transição em Londrina
Belinati defende licitação para compra de uniformes e diz que a 'bola está com o TCE'
Moraes autoriza transferência para Brasília de general e tenente-coronel presos por trama golpista
Segundo a Folha de Londrina, além dos laudos cadavéricos não comprovarem que o corpo seria o do ex-secretário, a CPI encontrou outros indícios de irregularidades nos procedimentos pós-morte.
No IML de Ponta Grossa, por exemplo, não há nenhum registro sobre a morte, apesar do corpo ter sido levado inicialmente para aquele local. Isso porque o livro de registros de entrada dos mortos no IML teve a página onde constava os dados referentes ao ex-secretário rasgada.
Osvaldo Magalhães é acusado pelo Ministério Público estadual e federal de causar prejuízo de R$ 400 milhões (ou R$ 600 milhões, segundo a CPI) ao Banestado. Ele teria autorizado quase 30 empréstimos a empresas que não tinham condições financeiras de devolver o dinheiro.