Em nota oficial, o governo estadual disse que já vem investigando 74 policiais entre delegados, investigadores e escrivães. Além disso, foram demitidos 12 policiais e presos dois. Todos sob acusação de desvio de função e comportamento incompatível com a função pública. O Conselho da Polícia Civil ainda examina a proposta de mais 15 demissões. O corregedor Paulo Brenny disse não estar supreso com os nomes citados na CPI, já que a Corregedoria da Polícia Civil já vinha investigando os policiais indiciados.
No material, o corregedor Paulo Brenny critica à "divulgação precipitada de parte do relatório da CPI, antes mesmo da sua aprovação". Segundo ele, isso "mostra um preocupante uso político de uma investigação essencial para o combate ao narcotráfico no País". A nota da comunicação do Palácio Iguaçu faz menção a uma lista com nomes de pessoas do Paraná, que teria sido divulgada aos jornais pelo deputado Padre Roque (PT-PR).
Na avaliação do Palácio Iguaçu, melhor trabalho está sendo feito internamente, com a abertura de processos que punem os policiais envolvidos com narcotráfico. Alén disso, o governador Jaime Lerner envia hoje à Assembléia Legislativa um projeto de lei que pretende tornar mais rigoroso o Estatuto da Polícia Civil e aumentar os poderes e a agilidade da Corregedoria.