Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos deverão se encontrar na tarde desta quinta-feira (23) com agentes da Polícia Federal no Senado para tratar das investigações sobre a quebra de sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
A previsão é do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) que faz parte de subcomissão formada para acompanhar as investigações, juntamente com os senadores Flávio Arns (PT-PR), Wellington Salgado (PMDB-MG) e Romeu Tuma (PFL-SP).
O parlamentar paranaense cobrou na manhã de hoje (23) uma resposta rápida da Caixa Econômica sobre a quebra ilegal de sigilo bancário do caseiro. "É preciso oferecer resposta", defendeu Dias.
Leia mais:
Gerson Guariente avalia que o Orçamento de 2025 será difícil de ser realizado por Tiago Amaral
Isenção de IR para quem ganha até R$ 5.000 só ocorrerá com condições fiscais, dizem Lira e Pacheco
Código de Posturas será debatido em audiência pública na Câmara de Londrina
Kassio rejeita notícia-crime de Boulos contra Tarcísio no TSE por fala sobre PCC
Para ele, a demora representa um interesse do governo em "blindar" o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. O senador vê indícios de que o documento com informações bancárias do caseiro foi repassado para a imprensa pelos assessores de Palocci.
Já o senador Jefferson Peres (PDT) acredita que a ordem para quebra de sigilo partiu de "ordens superiores", do Ministério da Fazenda ou do Palácio do Planalto. Ontem (22), o ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, negou que isso tenha acontecido.
"Posso garantir que, do Palácio do Planalto, não saiu nenhuma orientação para que se quebrasse a regra legal do estado democrático", afirmou o ministro.
A Caixa Econômica Federal prometeu entregar relatório com o resultado das investigações no início de abril. A senadora Ideli Salvati (PT-SC) disse que todos querem ver o caso resolvido, mas ressaltou que é importante respeitar os prazos.
"A Caixa é um banco com normas, regras e preceitos que precisa se preservar", afirmou Salvati. Segundo ela, as investigações precisam ser feitas dentro da legalidade.
A senadora acredita que a instituição já identificou o responsável pela quebra de sigilo e está concluindo a apuração.
Informações da ABr