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Caso Banestado

CPI pode ouvir presidente do BB e diretor do BC

Redação - Folha de Londrina
19 ago 2003 às 17:21

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O líder do PSDB no Senado, Artur Virgílio (AM), solicitou à CPI do Banestado no Congresso a convocação do presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb Lima, e do diretor de política monetária do Banco Central, Luiz Augusto de Oliveira Candiota, em sessão secreta, sobre o envio irregular de dinheiro para paraísos fiscais através da agência do Banestado em Nova York.

Vírgilio diz ter recebido denúncias sobre um possível envolvimento de Casseb Lima e de Candiota no esquema de corrupção do banco.

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Para ele, a CPI tem a "obrigação de ouvir o presidente do Banco do Brasil e o diretor de política monetária do BC, e que espera que eles "consigam se sair bem das denúncias que apresentarei, em sessão secreta, perante a comissão".

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O presidente da CPI, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), afirmou que a comissão poderá deverá decidir em sessão secreta o pedido de Virgílio e que não pode ignorar denúncias recebidas pelos membros da CPI.

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Entenda a CPI do Banestado


Alvo da CPI

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Aberta em junho, com base em investigação da Polícia Federal, a comissão quer apurar as responsabilidades sobre evasão de divisas do Brasil destinadas a paraísos fiscais --o montante soma US$ 30 bilhões, movimentado entre 1996 e 1997. O principal destino do dinheiro no exterior era a agência do Banestado (Banco do Estado do Paraná) em Nova York.


O esquema

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Segundo a PF, um grupo de doleiros operava diversas contas no Banestado em NY, de onde movimentavam dinheiro para outros bancos nos EUA. De lá, reenviariam a paraísos fiscais. Além de suspeita de lavagem dinheiro e ligações com o tráfico, o relatório da PF apontou o envolvimento de políticos e parentes de políticos no esquema


Já depuseram na CPI

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José Castilho Neto --delegado da Polícia Federal, afastado das investigações do caso desde maio de 2002;


Gustavo Franco --ex-presidente do Banco Central, à época diretor da área internacional do BC;


Diretores do Banco Central e técnicos da Polícia Federal e da Receita também foram ouvidos, além de procuradores do Paraná que investigam o caso.

Informações Folha Online


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