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CPI quer submeter Paolicchi a 2 acareações

Valmir Denardin - Folha do Paraná
16 dez 2000 às 14:45

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O deputado Algaci Túlio (PTB), presidente da CPI estadual do Narcotráfico e do Crime Organizado, disse que o ex-secretário de Fazenda de Maringá Luis Antônio Paolicchi será submetido também a acareação com o empresário Hissan Hussein Dehaini, de Araucária (Região Metropolitana de Curitiba). Acusado de ser um dos principais traficantes de drogas do Estado. Dehaini está preso em Curitiba.

Além de Dehaini, a comissão quer promover acareação entre Paolicchi e o traficante José Maria Menezes Montalvão. Esse confronto deveria ter sido realizado sexta-feira, quando membros da CPI estiveram em Maringá. Mas foi cancelado devido à falta de entendimento entre os advogados do ex-secretário e os deputados.

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Segundo Algaci, as duas acareações deverão ocorrer na última sessão da CPI, marcada para terça-feira, às 10 horas, na Assembléia Legislativa, em Curitiba. O juiz federal Anderson Furlan Freire da Silva, de Maringá, disse que vai decidir somente na segunda-feira se libera a viagem de Paolicchi à Capital. O ex-secretário está preso sob responsabilidade da Justiça Federal.

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""Se Paolicchi não aparecer, faremos a acareação usando fotografias dele"", adiantou Algaci. O relatório da CPI deverá estar concluído em cerca de 30 dias. Os deputados decidiram promover as acareações depois que o nome de Paolicchi foi citado por várias pessoas ouvidas pela CPI.

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Na interpretação do presidente da comissão, Paolicchi teria se recusado a participar da acareação com Montalvão com medo das ""revelações"" que este poderia fazer. A alegação do advogado do ex-secretário para a negativa foi a preservação da imagem de seu cliente, já que o encontro com Montalvão seria realizado em sessão pública, com a presença da imprensa.


Algaci reafirmou que havia feito um acordo com Wagner Brusculo Pacheco prevendo a sessão pública. ""Surpreendentemente, quando já estávamos em Maringá o advogado voltou atrás"", disse o deputado.


Algaci confirmou também que a justificativa dada por Pacheco para o recuo foi a preservação da segurança de seu cliente, já que ele estaria sofrendo ameaças e até tiros teriam sido disparados perto do 4º Batalhão da Polícia Militar, em Maringá, onde Paolicchi está preso.

Pacheco nega que isso tenha ocorrido. O comando da PM também afirmou desconhecer a ocorrência dos supostos tiros.


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