Alvo de apuração do Conselho de Ética da Câmara Municipal de Ibiporã, na Região Metropolitana de Londrina (RML), o vereador Gilson Mensato (PL) afirma por meio de sua defesa que o processo por suposta coação tem “flagrante vício de iniciativa” e sustenta que “apenas exerceu seu papel de fiscalizar” ao buscar respostas de servidoras da Vigilância Sanitária devido a uma infração aplicada contra uma padaria da cidade. O estabelecimento, segundo ata assinada pelo próprio investigado e as duas agentes públicas, seria de um “amigo” do vereador.
“Sendo amigo ou inimigo do vereador, ele tem o dever legal de buscar esclarecimentos. Dentro dessa fiscalização, é óbvio que pessoas mais próximas do vereador vão encaminhar denúncias de supostas irregularidades cometidas pelo Executivo”, alegou o advogado do parlamentar, Jordan Rogatte.
A ida de Mensato à Vigilância Sanitária, de acordo com sua defesa, não teve como motivação somente o ocorrido com o “amigo”. “Vários empresários relataram ao vereador Gilson de supostos excessos na atividade da Vigilância Sanitária. O que ele fez foi buscar esclarecimentos. Em nenhum momento ele solicitou benefício indevido para qualquer pessoa”, declarou Rogatte.
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