Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
"Suspeito"

Defesa vai à réplica e insiste que Moro não pode julgar Lula

Agência Estado
08 ago 2016 às 11:14

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Em mais um capítulo da mais emblemática queda de braço da Operação Lava Jato, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou ao juiz federal Sérgio Moro que ele é suspeito para julgar o petista. Em petição de 43 páginas, anexada aos autos da Justiça Federal, em Curitiba, os advogados do ex-presidente alegam parcialidade do juiz da Lava Jato.

Lula protocolou duas exceções contra Moro: esta de suspeição e outra de incompetência, em que alega que a investigação contra o petista não deveria ficar na mão do juiz da Lava Jato, uma vez que os supostos crimes não teriam ocorrido no Paraná. A exceção de incompetência provocou uma contundente reação do Ministério Público Federal, chamado a se pronunciar sobre os fatos, que atribuiu a Lula participação no 'esquema criminoso da Petrobras' e benefícios dele.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A exceção de suspeição foi ajuizada em 5 de julho. Em resposta, Moro rebateu os argumentos da defesa do ex-presidente Lula, decidiu, taxativamente, não abrir mão do caso e disse que 'falta seriedade' à argumentação da defesa.

Leia mais:

Imagem de destaque
Empresa pediu aditivo

Reforma da Câmara Municipal de Londrina deverá ser entregue somente em 2025

Imagem de destaque
Nesta quarta

Comissão da Câmara retoma projeto que prevê voto impresso e recontagem física

Imagem de destaque
Apelo pela paz

ONU aprova conferência para discutir criação de Estado palestino

Imagem de destaque
Entenda

Argentina anuncia reforma migratória que pode afetar brasileiros no país


Os advogados de Lula foram, então, à réplica em 4 de agosto. No documento de 43 páginas, a defesa do petista afirmou que Moro 'não se mostra revestido da necessária imparcialidade para a cognição e julgamento da causa' e listou 13 'evidências que traduzem o profundo comprometimento de sua isenção'.

Publicidade


O documento cita a condução coercitiva de Lula e os grampos que pegaram o ex-presidente em março deste ano. O petista foi levado pela Operação Aletheia, desdobramento da Lava Jato a depor obrigatoriamente. As interceptações telefônicas mostraram um Lula irado com a Lava Jato.


"Buscas e apreensões na residência e escritório do Excipiente e de seus familiares, com fundamentação equivocada e antecipação de juízo de valor sobre os fatos postos em controvérsia; Condução coercitiva do Excipiente, sem prévia intimação, com manifesta infringência ao disposto no artigo 260 do Código de Processo Penal; Determinação da interceptação telefônica dos terminais de titularidade do Excipiente, familiares e advogados, com afronta às regras da Lei n. 9.296/96 e à garantia constitucional da inviolabilidade das comunicações (CF/88, artigo 5º, XII)", registrou a defesa de Lula.

A defesa anotou ainda outros motivos que tornariam Moro incompetente. "Proximidade íntima com setores da imprensa, onde ocorre vazamento sistemático de atos processuais e dados pessoais do Excipiente; Participação em eventos organizados por inimigos políticos que se opõem ao Excipiente, hostilizando-o; Edição de 03 (três) livros que tem por tema a pessoa do Excepto e a Operação "Lava-Jato" - com a presença deste em pelo menos um dos lançamentos, corroborando o conteúdo da obra inclusive em relação ao Excipiente; e Pessoal e completo envolvimento nos atos da fase investigatória, a contaminar sua imparcialidade para decidir a causa."


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo