Um grupo de cerca de 30 policiais militares fardados entraram na Assembléia Legislativa, a pedido do presidente da casa, Hermas Brandão (PTB). Deputados contrários à privatização da Copel fizeram um cordão de isolamento para evitar que a população fosse retirada.

"A votação de um projeto popular tem que ser acompanhada pela população", argumentou o deputado ALgaci Túlio (PTB) à frente dos policiais. Ele concorda que tem que haver disciplina, mas disse que resistiria a qualquer forma de tentativa de retirada das galerias. Chegou a fazer um discurso dirigido aos policiais para não utlizarem a força, mesmo que fossem contra uma ordem superior.

A polícia teria sido chamada depois que um segurança desentendeu-se com manifestantes e ameaçou puxar uma arma. Enquanto isso, entre os deputados, o clima também não era dos mais calmos. Neivo Beraldin (PSDB) estava acusando o colega Cleiton Quiélse (PFL)de estar armado em plenário.