A bancada de oposição na Assembléia Legislativa já admite mudanças no placar de deputados contra a venda da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e quer adiar a votação do projeto que revoga a autorização do Estado para privatizar a estatal (Lei 12.355/98), que está marcada para o próximo dia 9.
A intenção dos oposicionistas - que estiveram reunidos nesta segunda-feira (02/04) com o presidente da Casa, Hermas Brandão (PTB), para pedir mais tempo - era empurrar a votação para o dia 8 maio. Mas o Palácio Iguaçu está confiante nas articulações dos últimos dias e não concordou em transferir a discussão do projeto para o dia 24 de abril, outra opção levantada na reunião.
O líder do governo, Durval Amaral (PFL), garante que o governo conta com votos suficientes para manter a autorização para venda, e quer votar a matéria a toque de caixa. Dos 28 deputados que se manifestavam contra, hoje a liderança da oposição conta com apenas 24 votos garantidos.
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Irritado com as mudanças de posição dos parlamentares, o deputado Irineu Colombo (PT) cobrou explicações da mesa executiva da Assembléia sobre a possibilidade de deputados estarem recebendo dinheiro do governo para votar a favor da privatização da Copel. O deputado tomou como base notas divulgadas pela imprensa nacional, como na coluna do jornalista Cláudio Humberto, dando conta que os parlamentares paranaenses estariam recebendo R$ 100 mil para apoiar a venda da estatal.
* Leia mais em reportagem de Maria Duarte na edição da Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira