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Deputados pedem ajuda contra a venda da Copel

Redação - Folha do Paraná
19 ago 2001 às 15:29

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Os deputados que fazem parte do Bloco de Resistência Contra a Venda da Copel realizaram ontem uma manifestação na Boca Maldita, Centro de Curitiba, pedindo o apoio da população para o ato público previsto para iniciar às 10 horas de amanhã, em frente a Assembléia Legislativa do Paraná. Cinquenta mil panfletos foram distribuídos com os nomes dos deputados estaduais que votam a favor e contra a privatização da estatal.
Aparelhagens de som, barraquinhas e um placar de votação fizeram parte do cenário da manifestação. Entre os políticos que participaram do protesto estavam Ângelo Vanhoni (PT), Orlando Pessuti (PMDB), Irineu Colombo (PT), Valdyr Pugliesi (PMDB), Luiz Carlos Zuk (PDT), Algaci Tulio (PTB), Cezar Silvestre (PPS), Ademir Bier (PMDB) e Neivo Beraldin (PSDB).
"Estamos fazendo a nossa parte e não vamos desistir de mudar o rumo da história de nosso Estado. Contamos com a aprovação popular", afirmou Tulio. Vanhoni fez um discurso rápido exaltando a participação dos curitibanos no processo de reversão da privatização da Copel. "Essa é a Boca Bendita. A Boca da democracia da nossa cidade. Aqui vamos costurar a salvação da Copel", discursou ele.
Para os parlamentares, a votação na Assembléia Legislativa ainda poderá ter o quadro revertido. Atualmente, o cálculo é de que 27 deputados estaduais votem contra o projeto de lei de iniciativa popular que prevê a revogação da privatização da Copel e 26 votem a favor. "Falta apenas um voto. E o povo poderá contribuir para a mudança deste voto", afirmou Pessuti. Para reforçar a participação popular, são esperados 80 ônibus do interior do Estado com representantes de movimentos sindicais.
As esperanças dos representantes do Fórum em Defesa da Copel estão nos deputados Custódio da Silva (PFL) e Luiz Fernandes Litro (PSDB). Silva tem como base de votos os sindicalistas e disse ser contra a privatização da Copel. No entanto, ele afirmou que seguirá a orientação do Estado por ser deputado suplente. Litro foi orientado pelo PSDB a votar a favor do projeto de iniciativa popular, mas se posicionou contra por causa da pressão do governo do Estado. Na quarta-feira ele passou mal e foi internado na UTI Coronariana do Hospital Vita. A previsão é a de que ele já esteja liberado para voltar as atividades normais na terça-feira.
No início da manhã de ontem, os manifestantes programaram um abraço simbólico na sede administrativa da Copel, no Bairro do Batel. O abraço não contou com a adesão de populares. Poucas pessoas compareceram ao evento. "Os técnicos da Copel estão com medo de aderir ao movimento. Eles temem represálias", afirmou Solomar Pereira Rochembach, presidente do Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado do Paraná, que comporta 30 mil profissionais em todo o Estado, 1,2 mil deles na Copel.
O abraço simbólico teve a participação de apenas um deputado federal, Florisvaldo "Rosinha" Fier. "A vontade popular é de que a Copel não seja privatizada. Os parlamentares precisam aderir a esta luta. Justificar um mandato que foi concedido pelo povo", declarou.
Amanhã, o Bloco de Resistência Contra a Venda da Copel promete panfletagens nas lombadas da Avenida Manoel Ribas e Via Vêneto, em Santa Felicidade. Às 18 horas, está programada uma missa na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Luz. As manifestações se encerram às 19 horas, com um culto evangélico na Igreja Assembléia de Deus, no Centro de Curitiba.
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