Os deputados estaduais que compõem a CPI da Copel querem esclarecer as bases de um contrato de publicidade firmado entre o governo do Estado e a empresa Fischer América Heads Comunicação Total para a prestação de serviços de publicidade e propaganda.
O contrato foi firmado, após licitação pública, no dia 3 de maio de 2000.
Os serviços, extraoficialmente a produção de livros de acordo com a CPI, importariam inicialmente um aporte de recursos de R$ 4,4 milhões.
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Em 2001, a quantia foi aumentada para R$ 6,2 milhões. Houve ainda em 2001 um outro aditivo de mais R$ 3,3 milhões.
Em 2002, a previsão era a de investir com os serviços de publicidade e propaganda outros R$ 10,9 milhões. O contrato tinha vigência até o dia 2 de maio de 2003.
Entre as beneficiadas com o contrato, destacam-se a Copel, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano, Secretaria de Estado da Cultura, entre outras.
Dos aditivos de acréscimo de valor nos gastos com publicidade e propaganda, a Copel era a que mais se destacava. Em 18 de julho de 2001, o governo do Estado aumentou o aporte financeiro para R$ 6,2 milhões.
No entanto, a Copel entrou com o pagamento de R$ 5,5 milhões (88% do total contratado).
''Temos que descobrir se os recursos gastos eram mesmo necessários e se beneficiaram a Copel no sentido de melhoria da imagem da estatal junto ao consumidor ou ao mercado'', analisou o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), sub-relator da CPI da Copel para contratos de créditos tributários.
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