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Entrevista à rádio de Londrina

Dilma diz que não é uma política 'tradicional'

Agência Estado
26 abr 2010 às 13:48

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A ex-ministra e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse hoje que não é uma "política tradicional", mas voltou a afirmar que tem experiência administrativa suficiente para credenciá-la a disputar o cargo. "O fato de ter participado nos últimos cinco anos e meio da coordenação de todos os programas do governo e ter ajudado o presidente na coordenação dos ministros acho que me credencia", afirmou a petista, em entrevista à Rádio Brasil Sul, de Londrina.

Questionada sobre as pesquisas pré-eleitorais, Dilma adotou o mesmo discurso de seu principal oponente, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). "Tem que levar as pesquisas como sendo referência, um retrato do momento", disse. "Elas mudam como mudam os ventos, diariamente há flutuações."

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Dilma afirmou considerar mais relevante o fato de ter saído de uma "posição bem modesta" e chegar aos índices de cerca de 30% de agora. "Considero que nós vamos apresentar um projeto, que é o projeto do governo do presidente Lula, com avanços", afirmou. "Significa uma prioridade forte à educação, à segurança e à saúde."

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Ela também se referiu à reportagem publicada na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo sobre pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrando que metade dos moradores em metrópoles tem carteira assinada. "É o que empolga a gente, tenho certeza de que vamos continuar gerando emprego", disse. "Nós somos o governo do emprego e seremos a proposta do emprego com desenvolvimento e distribuição de renda."

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A pré-candidata respondeu perguntas sobre o que foi feito no atual governo e o que pretende nas áreas de saúde e educação, destacando a sincronia entre unidades básicas de saúde, unidades de pronto-atendimento, policlínicas e hospitais, além de um reforço na educação em tempo integral, com investimentos pesados na formação dos professores e acesso à banda larga.


Alianças

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A pré-candidata não foi questionada sobre as dificuldades de montar um palanque mais forte no Paraná. A primeira alternativa para o PT é uma aliança com o PDT, que tem o senador Osmar Dias como pré-candidato ao governo. O PDT, que nacionalmente está aliado ao PT, pretende que Gleisi Hoffmann, mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, faça parte da chapa como candidata a vice, alegando que a composição somaria mais força tanto para a eleição estadual quanto no apoio a Dilma.


No entanto, o PT insiste em tê-la como candidata ao Senado. "Nós temos que eleger bons senadores também", argumentou o secretário nacional de Comunicação do partido, deputado federal André Vargas. Para ele, a indicação de Gleisi como candidata a vice somente poderá ser repensada se o PDT conseguir atrair o PMDB estadual para a aliança, indicando o ex-governador Roberto Requião para o Senado. Mas, por enquanto, o PMDB tem pré-candidato ao governo paranaense, o atual governador Orlando Pessuti.

Vargas disse que uma reunião entre os presidentes nacionais do PT, José Eduardo Dutra, e do PDT, Carlos Luppi, deve acontecer esta semana em Brasília para encaminhar uma solução. "Sem o PT acho que o Osmar não será candidato ao governo", afirmou o deputado. Ao PT restaria, então, o lançamento de candidatura própria ou o apoio a Pessuti. No outro lado, o PSDB está percorrendo o Estado com o pré-candidato Beto Richa, ex-prefeito de Curitiba.


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