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Reforma administrativa

Discussão sobre extinção de secretarias em Londrina fica para 2015

Guilherme Batista - Redação Bonde
25 nov 2014 às 14:40

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Kireeff durante apresentação da reforma administrativa da prefeitura, em 26 de junho deste ano - Gina Mardones/Equipe Folha
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A reforma administrativa anunciada pelo prefeito Alexandre Kireeff (PSD) em junho deste ano deve começar a sair do papel só em 2015. O principal eixo da iniciativa denominada "Londrina pra Frente" envolve a criação de novas autarquias e a extinção de outras. O Executivo quer otimizar a prestação dos serviços públicos reduzindo o número de órgãos e, consequentemente, os seus custos administrativos.

Em entrevista ao Bonde nesta terça-feira (25), Kireeff admitiu que não dá para votar os projetos de lei, que preveem a reforma administrativa, na Câmara, antes de discutir as propostas com a população, por meio de audiências públicas. Segundo ele, as matérias devem ser enviadas no início do próximo ano ao Legislativo. Já a audiência pública será realizada no dia 12 de dezembro, às 19h, na sede da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil).

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O prefeito garantiu, ainda, que o adiamento da discussão dos projetos na Câmara não vai atrapalhar o cronograma formulado pela prefeitura. "Temos a intenção de aprovar a reforma até o final de 2016", disse.

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Pela proposta original, as atividades feitas, atualmente, pela Sema, por exemplo, seriam absorvidas pela nova Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável. A "superpasta", se criada, ficará responsável pelos serviços das secretarias do Ambiente, da Agricultura e do Trabalho, e do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel).


Representantes de entidades ligadas ao meio ambiente se reuniram com Kireeff em outubro para criticar a possível extinção da Sema.

A reforma administrativa prevê, ainda, a criação de uma grande secretaria para cuidar de setores ligados aos direitos humanos. Kireeff definiu as informações já divulgadas como "extraoficiais" e afirmou que as definições só sairão após a realização das audiências públicas. "As propostas ainda não estão consolidadas. O processo é longo, envolve debate e também transparência, e é isso o que vamos fazer", argumentou.


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