O tesoureiro da campanha do prefeito Cassio Taniguchi (PFL) à reeleição, Francisco Paladino Júnior, prestou novo depoimento ontem ao Ministério Público (MP) estadual. Paladino confirmou que os 28 documentos originais de posse do MP e que apontam uma movimentação financeira do comitê do PFL não declarados à Justiça Eleitoral passaram por suas mãos durante a campanha do ano passado.
O MP investiga a suspeita da existência de um caixa 2 do PFL. O partido teria omitido R$ 29,8 milhões na prestação de contas feitas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O partido, oficialmente, declarou que gastou R$ 2,8 milhões.
No depoimento, que durou três horas e meia, Paladino deu detalhes sobre a documentação, que foi recebida pelo MP na sexta-feira. Segundo o promotor Wanderlei Carvalho da Silva, as explicações do tesoureiro sobre os recibos, anotações e notas fiscais originais foram bastante detalhadas. ‘Ele forneceu informações sobre quem havia entregado os documentos, para onde foram encaminhados, etc. Ele não soube dar mais esclarecimentos sobre somente um ou outro recibo.’
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