O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou ao Twitter para negar que tenha viajado com a família para Cuba. Cunha reclamou de ser tratado como "vilão do País" - "como seu eu fosse o chefe do governo que assaltou a Petrobras", afirmou.
O deputado disse que pediu aos filhos para "fecharem" suas redes sociais após xingar um colunista do jornal O Globo por ter escrito que ele e sua família teriam ido para Cuba.
Cunha citou a impopularidade da presidente Dilma Rousseff. "70 por cento dos brasileiros rejeitam a presidente e pedem o seu impeachment, incluindo a maior parte dos 54 milhões que a elegeram". O deputado registrou ainda ter sido "eleito por 232 mil eleitores do Rio, como representante de parte da população".
Leia mais:
Reforma da Câmara Municipal de Londrina deverá ser entregue somente em 2025
ONU aprova conferência para discutir criação de Estado palestino
Argentina anuncia reforma migratória que pode afetar brasileiros no país
Vereadores de Londrina apresentam seis emendas ao orçamento do Município
A notícia sobre a suposta viagem a Cuba foi publicada por coluna de site do jornal O Globo no sábado, 26, depois de uma das filhas de Cunha postar em sua conta no Instagram uma imagem com um gesto obsceno e o comentário "see you in Cuba" (vejo você em Cuba). A imagem era reprodução de uma fotografia publicada pela modelo Kellen Jenner, irmã da socialite americana Kim Kardashian.
No sábado, Cunha negou a viagem no microblog: "Para os idiotas desinformados que plantaram notícias falsas. Estou no Rio e segunda à tarde estarei em Brasília". Neste domingo, voltou a negar a viagem, que chamou de "evidente mentira".
Segundo o deputado, "a maior parte da família" está com ele no Rio de Janeiro. O presidente da Câmara encerrou a série de textos desejando bom domingo, inclusive a seus "detratores". Até a noite deste domingo, cerca de 3.800 usuários do microblog haviam compartilhado as postagens do presidente da Câmara.
Cunha é alvo de três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e de um processo pela cassação de seu mandato na Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.