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Denunciada ao MP

Em nota, Fernanda Richa critica anonimato e se defende de "atentado"

Guilherme Batista - Redação Bonde
23 mai 2015 às 14:58

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- Arquivo/AEN
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A esposa do governador Beto Richa (PSDB) e secretária estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, divulgou uma "declaração pública" na sexta-feira (23) se defendendo de uma denúncia na qual é investigada por, supostamente, exigir dinheiro de auditores da Receita Estadual em troca da assinatura de um decreto, por parte do governador, que previa a promoção dos referidos fiscais. A denúncia anônima, protocolada no Ministério Público (MP) em abril deste ano, dá conta, ainda, de que a primeira-dama teria angariado R$ 2 milhões com os auditores, e que o dinheiro seria destinado ao financiamento de campanhas políticas. Na nota, Fernanda Richa afirmou estar sendo vítima de um "atentado" e criticou o anonimato do responsável pela denúncia.

"Considero um fato abominável o anonimato quando procura destruir reputações servindo-se de torpeza de falsa acusação", argumentou. Ela garantiu, ainda, que "esse crime será devidamente apurado por advogados especialmente contratados".

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A primeira-dama disse, ainda, que está indignada com o fato de o Ministério Público ter divulgado informações sobre a denúncia sem adotar as "cautelas legais mínimas para evitar que uma investigação produzida à sombra do anonimato chegasse aos mais variados meios de comunicação social para daí se irradiar ilimitadamente". "A calúnia contra a minha pessoa é uma injustiça que poderá ser praticada amanhã ou depois contra qualquer pessoa inocente", lembrou Fernanda na declaração pública, acrescentando, ainda, que o responsável pela denúncia anônima tinha a intenção de atacar Beto Richa e o Governo, e não ela. "(...) invadem a intimidade de seu lar procurando envolver o nome da esposa acreditando, equivocadamente, que com isso anularão a resistência física, mental e moral do meu marido", destacou.

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Confira, abaixo, a íntegra da nota divulgada pela primeira-dama:

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Quero me dirigir como esposa do Governador e cidadã paranaense a todos os amigos e demais pessoas do nosso grande Estado que, de uma forma ou outra, podem e devem contribuir para o seu progresso em todas as áreas. Tenho me dedicado por vários anos ao trabalho de assistência social no limite das minhas forças e possibilidades, e assim o faço, não por ser obrigação funcional do cargo, mas por dever de solidariedade humana que é, sem dúvida, um princípio elementar das pessoas que querem o bem do próximo e da sociedade.


Considero um fato abominável o anonimato quando procura destruir reputações servindo-se de torpeza de falsa acusação. Esse crime será devidamente apurada por advogados especialmente contratados.

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Causa-me profunda indignação o fato de autoridades e agentes públicos que devem zelar pelos direitos e pelas garantias fundamentais, não adotarem as cautelas legais mínimas para evitar que uma investigação produzida à sombra do anonimato chegasse aos mais variados meios de comunicação social para daí se irradiar ilimitadamente. E assim é porque, segundo matéria veiculada em programa de televisão, o Promotor afirmou à reportagem que: "não podia dar mais informações sobre o caso porque a investigação corre sob sigilo".


A calúnia contra a minha pessoa é uma injustiça que poderá ser praticada amanhã ou depois contra qualquer pessoa inocente. A minha história de vida pessoal, familiar e social sempre foi devotada, apesar de sacrifícios e renúncias, ao interesse público desde quando meu marido foi candidato a vereador em Curitiba.


Além do mais, é triste ver que para atacar pessoalmente o governador e o Governo, invadem a intimidade de seu lar procurando envolver o nome da esposa acreditando, equivocadamente, que com isso anularão a resistência física, mental e moral do meu marido.

Tenho fé que Deus não deixará esse atentado impune.


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