O PSDB foi o vencedor das eleições de segundo turno, vencendo em 5 das 18 capitais em disputa. Foram eleitos prefeitos os tucanos Artur Neto, em Manaus, Zenaldo Coutinho, em Belém, Rui Palmeira, em Maceió, Dr. Rildon, em Porto Velho, e Nelson Marchezan Júnior, em Porto Alegre. Será a primeira vez que o partido governa a capital gaúcha.
Já o PMDB ganhou em três capitais: Cuiabá, com Emanuel Pinheiro, em Goiânia, com Íris Rezende, e em Florianópolis, Gean Loureiro. O PDT venceu em São Luís, com Edvaldo Holanda Júnior, e em Fortaleza com Roberto Cláudio. PcdoB, Rede, PSB, PHS, PPS, PRB, PMN e PSD fizeram um prefeito cada.
Na maior cidade em disputa, o Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), 59 anos, foi eleito com 59,37% dos votos válidos, superando o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), 49 anos, com 40,63%. Após quatro tentativas frustradas em eleições majoritárias, Crivella conseguiu superar a rejeição ao seu nome em razão da ligação com Igreja Universal, da qual é bispo licenciado. "Eu peço a Deus que essa modesta e acidentada vida pública possa deixar para todos os cariocas esse ensinamento, exemplo: sempre chega a nossa vez quando a gente não desiste. Peço a Deus que nesses quatro anos de governo possamos ter a esperança dos que sempre lutam e a fé dos que nunca desistem", disse o senador após a divulgação do resultado.
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A eleição no Rio foi marcada por um alto índice de votos brancos, nulos (20,08% dos que compareceram) e abstenções (26,85%) - taxas recordes em segundos turnos no Estado. Em discurso, o prefeito eleito citou temas caros a seu eleitorado. "As urnas falaram bem alto: não à legalização do aborto, não à legalização das drogas, não à ideologia de gênero para as crianças", disse Crivella, que rezou o "Pai nosso" ao fim de sua fala.
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