Pelo menos duas das seis concessionárias que operam o Anel de Integração estão dispostas a sentar na mesa de negociação com o governador eleito, Roberto Requião (PMDB), para discutir o contrato de concessão e, quem sabe, rever os preços das tarifas. A Rodonorte e a Econorte já sinalizaram essa disposição.
A Rodonorte opera 560 quilômetros de rodovias na região central do Paraná. O presidente da Rodonorte, Maurício Vasconcellos, disse nesta quinta-feira através da sua assessoria de comunicação, que a empresa jamais deixará de atender a um chamado do governo. A empresa considera que, por operar um serviço público, seria impensável recusar uma aproximação com o governo. Isso não significa, no entanto, que esteja disposta a reduzir suas tarifas.
A Econorte, que opera praças de pedágio na região Norte do Estado, tem uma postura semelhante. O presidente da empresa, Gustavo Mussnich, diz que ''com toda a certeza a empresa vai atender o chamamento do governador e jamais se furtará a ouví-lo''. Ele disse ainda que o contrato possui algumas ferramentas que o tornam flexível dentro de alguns parâmetros. Em outras palavras, isso significa dizer que reduzindo o valor dos investimentos, é possível reduzir também o valor da tarifa. Existe disposição das concessionárias para essa negociação, desde que seja respeitado o equilíbrio financeiro do contrato.
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Hoje um caminhão de cinco eixos que sai de Foz do Iguaçu em direção a Paranaguá, passa por dez praças de pedágio e gasta R$ 173,00 só num sentido. Se o aumento previsto para entrar em vigor no dia 1 de dezembro se confirmar na casa dos 11%, o custo passará para cerca de R$ 192,00, ou seja, R$ 19,00 a mais, considerando só um trajeto. Se esse mesmo caminhão estiver carregado de milho, serão necessárias 12 sacas para pagar o pedágio.
Já um carro de passeio que saia de Londrina em direção ao Litoral, gasta hoje R$ 50,40 para ir e voltar. Com o aumento, passará a pagar cerca de R$ 55,00, ou seja, aproximadamente R$ 5,50 a mais.
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