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Prejuízo

Estado pode perder R$ 50 milhões

Rosana Félix - Folha de Londrina
24 abr 2003 às 10:28

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Cerca de R$ 50 milhões utilizados pelo ex-governador Jaime Lerner (PFL) na construção do então NovoMuseu (hoje rebatizado de Museu Oscar Niemeyer) e na reforma do Canal da Música não vão ser restituídos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), como estava previsto pelo governo anterior.

De acordo com declarações do secretário de Desenvolvimento Urbano, Renato Adur, à CPI Paranacidade, nesta quarta-feira, os processos de licitação dessas obras não seguiram os padrões do BID e por isso a instituição não liberou os recursos para as obras.

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As obras do museu foram orçadas em US$ 14 milhões. A previsão para a reforma do Canal da Música era de aproximadamente R$ 2 milhões. Os recursos viriam do BID através do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU).

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O projeto era de João Guilherme Ficinski, filho do ex-secretário de Desenvolvimento Urbano Lubomir Ficinski. O contrato foi cancelado no início deste ano pelo governador Roberto Requião (PMDB).

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De acordo com a assessoria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, parte do dinheiro já havia sido gasto. De acordo com o presidente da CPI Paranacidade, deputado José Maria Ferreira (PDT), o governo anterior tinha que esperar pela liberação para depois iniciar as obras.


''O Lerner quis antecipar obras para entregar ainda no governo dele'', criticou. Segundo Ferreira, o dinheiro para o pagamento das obras terá que sair do patrimônio do FDU, estipulado em R$ 450 milhões atualmente.

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O secretário Adur, que compareceu à reunião da CPI como convidado, entregou vários documentos nesta quarta-feira. Entre eles, relatórios completos feitos por técnicos do Paranacidade de 23 obras no Interior e quatro em Curitiba (NovoMuseu, Parque da Ciência, Canal da Música e Museu Paranaense).


A CPI quer investigar o destino que foi dado a R$ 347 mil repassados pelo FDU para a inauguração do NovoMuseu. ''O FDU deve realizar obras e não dar suportes para inaugurações'', disse o deputado Ferreira.

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O ex-secretário de Assuntos Estratégicos no governo Lerner Alex Beltrão, responsável pelo NovoMuseu, disse que não se recorda de repasses específicos.


''Tivemos muitos custos para manter as exposições com cuidados especiais e foi sucesso de visitação. Está tudo documentado, já entregue para o Tribunal de Contas e para as comissões que analisaram o museu'', disse Beltrão.


Mas as sete exposições que ficaram no museu desde a inauguração até 31 de março, foram patrocinadas pela Petrobras, no valor de R$ 2,7 milhões e não pelo FDU. A reportagem tentou contato com Lerner no final da tarde desta quarta-feira, mas não obteve retorno.

Assim como com Roberto Santoro, ex-superintendente do Paranacidade e ex-secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano.


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