Depois de quase um mês de governo, empresas estatais ainda estão sem titulares. Um exemplo é a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), que enfrenta uma nova onda de algas na Barragem do Iraí sem ter um diretor definido para conduzir as ações e falar em nome da empresa.
Ontem, a comunicação social da empresa divulgou nota dizendo que a situação em que se encontra o lago da Barragem é ''muito diferente'' do registrado em 2001, quando a Sanepar ''enfrentou um sério problema de proliferação de algas''.
A nota diz ainda que foi feito um plano de recuperação da qualidade da água, e as ações que competiam foram ''cumpridas integralmente''. O lago está interditado desde agosto de 2002, por pedido do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
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O governo chegou a anunciar que Caio Brandão presidiria a Sanepar, mas ontem o Palácio Iguaçu informou que vai aguardar a revisão do acordo com os acionistas. Além da Sanepar, estão sem novos dirigentes: Companhia de Informática do Paraná (Celepar), Minerais do Paraná (Mineropar), Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e pelas paraestatais Paraná Previdência, Paraná Saúde e Paraná Educação. Na Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) o agrônomo Sabino Campos foi empossado ontem.