Estados Unidos e Brasil assinaram sete acordos destinados a fortalecer suas relações bilaterais, incluindo a criação de um mecanismo para consultas regulares de alto nível, durante a reunião de ''cúpula'' nesta sexta entre os presidentes George W. Bush e Luiz Inacio Lula da Silva.
Em declaração conjunta, os dois presidentes manifestaram a determinação de criar uma relação mais estreita e qualitativamente mais forte. ''É tempo de traçar um novo rumo em nossa relação, guiado por uma visão compartilhada de liberdade, democracia, paz, prosperidade e bem-estar para nossos povos, a fim de promover maior cooperação hemisférica e global'', acrescenta o texto. Lula e Bush estiveram acompanhados por funcionários de seus gabinetes.
Os acordos e memorandos de entendimento assinados ao término da reunião de cúpula referem-se a temas como agricultura, crescimento econômico, energia, consultas de alto nível, desenvolvimento de negócios e apoio a pequenas e médias empresas, apoio ao programa ''Fome Zero'' de Lula e apoio conjunto à luta contra a AIDS/HIV nos países africanos de língua portuguesa.
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A reunião de cúpula entre o presidente americano, George W. Bush, e o colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, ''não poderia ter sido melhor'', comentou um funcionário do alto escalão do Departamento de Estado.
A fonte contou que em dezembro, quando houve o primeiro encontro entre eles, Bush teria ditoe a Lula: ''Desafiemos os críticos e lhes mostremos que nossos governos podem trabalhar juntos''. Desta vez, continuou, foi Lula quem disse a Bush: ''Não pode haver nenhum tema que seja um tabu entre nós''. O presidente americano mostrou-se de acordo.
Nesta sexta, o presidente do governo espanhol, José María Aznar, falou por telefone com o presidente George W. Bush, sobre como apoiar o Brasil e o novo governo de Lula, informou o próprio Aznar, em entrevista à imprensa.
O líder espanhol explicou, no final da reunião de cúpula européia de Tessalônica, que conversou com Bush sobre o Oriente Médio e sobre o Brasil ''porque hoje o presidente Lula visitava o presidente Bush e (... ) viajará em julho à Espanha''.
''Temos interesses em trocar impressões sobre o que significa, em minha opinião, o que deve ser a política ativa de apoio ao presidente Lula e de apoio o Brasil por parte de todos, especialmente por mim e pelos Estados Unidos''.