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Ex-comandantes da PM negam saber que sargento atuava no HSBC

Redação - Folha do Paraná
14 ago 2001 às 19:35

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Os coronéis Cesar Mainguê e Luiz Fernando de Lara, ex-comandantes da Polícia Militar no Paraná, negaram, em depoimento à Justiça Militar, ter conhecimento que o ex-sargento Jorge Luiz Martins trabalhasse no setor de segurança do banco HSBC ao mesmo tempo em que atuava na corporação. Essa situação é ilegal e fere o Código Disciplinar da PM.

No processo que tramita na Justiça Militar, Martins é réu, acusado de falsidade ideológica e inobservância da lei, por supostamente ter omitido de seus superiores que estivesse trabalhando no banco privado. Ele alega que cumpria ordens de seus comandantes.

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Martins atuou no HSBC por quase seis anos - entre 1994 e 2000. Nesse período, teria coordenado o departamento de inteligência do HSBC. Uma de suas atribuições seria fazer escuta telefônica clandestina de bancários e até clientes. Foi demitido do banco em 2000 e expulso da PM em março deste ano. Move ação trabalhista contra o primeiro e tenta se aposentar pela corporação. O decreto federal 88.777 estipula que um militar deve passar para a reserva após exercer dois anos de atividade civil ou cargo público.

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Durante o período em que Martins atuou no HSBC, a PM paranaense teve quatro comandantes gerais - Sérgio Itamar Alves, Mainguê, Lara e Guaraci Moraes Barros, que fôra seu chefe imediato no 17º Batalhão da PM, em Curitiba. Em depoimento, Alves também negou conhecer a irregularidade. Barros deveria depor ontem, mas não compareceu. Ele está na reserva, tratando de um câncer na próstata.

Em junho, o tentente-coronel Donizete Ribeiro, que assumiu o comando do 17º BPM em 97, admitiu que ele e o então comandante de Policiamento da Capital, coronel Renildo Gonçalves, sabiam que o ex-sargento trabalhava para o banco e que isso era uma determinação superior. Gonçalves nega. "Um comandante geral não tem condições de saber o que fazem os 18 mil homens da PM no Paraná", defendeu-se Lara, após concluir o depoimento.


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