O ex-diretor de Participações da Sercomtel, Alysson Tobias de Carvalho, desistiu de colaborar com as investigações do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no caso em que ele e mais cinco são acusados de participar de um suposto esquema de oferta de propina a vereadores de Londrina. Pelo menos é o que garante o advogado de Carvalho, Miguel El Kadri. "Ele só vai voltar a falar em juízo. Enquanto isso, vamos tentar reverter a prisão preventiva dele", limitou-se a dizer.
O acusado disse que iria prestar novos esclarecimentos aos promotores do Gaeco na manhã de quarta-feira (23), horas após se entregar à polícia. Alysson de Carvalho estava sendo procurado desde a última sexta-feira (18), quando o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) reformou a decisão que culminou na soltura dele
Carvalho, o ex-secretário municipal de Governo, Marco Cito, o empresário Ludovico Bonato, o chefe de gabinete do prefeito, Rogério Lopes Ortega, e o ex-presidente da Sercomtel, Roberto Coutinho foram denunciados por formação de quadrilha e corrupção ativa pela participação no caso da propina. Já o vereador Eloir Valença (PHS) responde por formação de quadrilha e corrupção passiva.