Os ex-diretores do Banco do Estado do Paraná (Banestado) afirmaram nesta segunda-feira que o ex-secretário de Estado da Fazenda Giovani Gionédis foi quem ordenou a operação de crédito que beneficiou as empresas A.T. Computação Gráfica Ltda., Documenta Produções Cinematográficas Ltda. e a Estúdios Unidos Comunicação e Marketing S/C Ltda., num valor total de R$ 2,3 milhões por meio de 16 operações entre maio de 1996 e novembro de 1997.
As informações foram repassadas durante mais uma série de depoimentos que estão sendo coletados pelos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura irregularidades em transações do Banestado.
Os ex-diretores não citaram o nome de Gionédis, mas solicitaram que a imprensa verificasse qual o secretário que teve o nome arquivado em denúncia criminal ajuizada na semana retrasada pelo Ministério Público Federal no Paraná.
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''Foi este secretário (no caso, Gionédis) que nos ordenou a fazer a transação e nos deu como garantia créditos da Secretaria de Estado da Comunicação que nem existiam'', acusou o ex-diretor Ricardo Khury, filho do então presidente da Assembléia Aníbal Khury, morto desde 1999.
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