O ex-procurador jurídico da Prefeitura de Londrina, Fidélis Canguçu, pode sair da prisão nesta quinta-feira (30), após 52 dias de detenção devido a suposto envolvimento em desvio de recursos na área da saúde municipal.
Além do ex-procurador, o Tribunal de Justiça também analisa pedidos de habeas corpus de mais dois acusados de participação no esquema, advogado e ex-funcionário do Tribunal de Contas, contador Antonio Carlos Martins e do advogado Alessandro Magno Martins.
Os três indiciados que podem ganhar liberdade hoje estão detidos no Corpo de Bombeiros.
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Canguçu está preso desde o dia 10 de maio, quando foi deflagrado a operação Antissepsia pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). No dia em que foi preso, Canguçu estava com R$ 20 mil, quantia que supostamente seria propina paga pelo instituto Gálatas. De acordo com as investigações, Canguçu teria recebido cerca de R$ 115 mil do Gálatas e do, também investigado, Instituto Atlântico. Ao todo, a operação indiciou 23 pessoas, das quais 21 foram detidas. Seis permanecem presas.
Nova lei
O julgamento de hoje pode ser favorável aos indiciados devido a uma nova lei, publicada no dia 4 de maio, seis dias antes da prisão de Canguçu. A nova legislação restringe casos em que cabe a prisão preventiva.
Outros detidos
Permanecem presos o contador Flávio Martins em regime domiciliar, em Banderiantes; o ex-conselheiro de saúde, Joel Tadeu Correia, e o lobista Juan Carlos Monastério Mattos Dias. (Com informações da rádio Paiquerê AM)