O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou nesta terça-feira (5) a lista de gestores públicos que estão inelegíveis no Paraná, ou seja, que não vão poder disputar as eleições municipais de outubro próximo. Em todo o estado, são mais de mil agentes com as contas julgadas irregulares pelo órgão. Em Londrina, são 29. Chama a atenção a presença de nomes de diversos ex-secretários municipais.
O médico Agajan der Bedrossian, que foi secretário de Saúde nos primeiros anos da gestão Barbosa Neto e durante administração de Antonio Casemiro Belinati, está inelegível devido à desaprovação das contas da autarquia referente ao ano de 1998.
Outros membros da gestão Belinati impedidos de se candidatar são José Cândido Miller Júnior e Farage Kouri. O primeiro foi presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel) em 1998. O segundo entre setembro e dezembro de 1999. A dupla teve as contas reprovadas pelo TCE durante o período.
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O empresário Rubens Pavan, por sua vez, pode ver o seu nome ser citado por quatro vezes na lista do Tribunal de Contas. Ele, que foi presidente da Sercomtel entre os anos de 1997 e 2000, ficou inelegível após a desaprovação de contas da telefonia referentes aos anos de 1997, 1999 e 2000.
Secretários municipais do governo Nedson Micheleti também estão inelegíveis. O servidor público Silvio Fernandes da Silva, secretário municipal de Saúde durante os primeiros anos da gestão petista, teve as contas desaprovadas da autarquia referentes ao exercício de 2002. Já Terezinha de Fátima Sanches, presidente do Consórcio Intermunicipal do Médio Paranapanema (Cismepar) está inelegível por irregularidades registradas nas despesas do órgão em 2003.
Wilson Sella, por fim, que 'passeou' por diversas secretarias municipais enquanto Nedson era prefeito, teve as contas de 2003 da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) desaprovadas pelo TCE.
Vale lembrar que os nomes dos últimos quatro prefeitos de Londrina - Antonio Belinati, Nedson Micheleti, José Roque Neto e Barbosa Neto - não aparecem na lista dos inelegíveis divulgada pelo Tribunal de Contas nesta terça-feira, apesar de os dois primeiros terem problemas com a aprovação de contas pelo órgão de controle.