O ex-secretário da Fazenda do governo Lerner e atual presidente do Coritiba Football Club, Giovani Gionédis, não compareceu para depor à CPI do Banestado na manhã desta segunda-feira.

Gionédis alegou, em um comunicado enviado ao presidente da CPI, Neivo Beraldin, que não foi convocado em tempo hábil. Segundo o ex-secretário, ele já tinha agendado no mesmo horário uma audiência para discussão de dissídio coletivo com um sindicato patronal.

Beraldin disse que seu depoimento foi reagendado para as 11 horas de terça-feira. Segundo o deputado, para evitar que Gionédis conhecesse as perguntas da CPI com antecedência e comparecesse à sessão com as respostas "prontas", as outras pessoas que iriam depor nesta segunda-feira também foram reconvocadas para terça.

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Devem comparecer José Evangelista de Souza, ex-vice-presidente do Banestado; Hermínio Paiva de Castro, da Secretaria da Fazenda; Lúcia Paula Cordeiro do Rego Biscaia, presidente da Comissão de Licitação que escolheu os avaliadores do banco; Márcia Carla Pereira Ribeiro, da Procuradoria Geral do Estado e Waldemar Dante Borgaro, do Banestado.

Também foram convocados Edgar Antônio Chiurato Guimarães e Paulo Cezar Patriani, ex-chefes da Inspetoria do TC responsável pela fiscalização da privatização do Banestado.

Na primeira parte da sessão de terça-feira, às 10 horas, a CPI dará continuidade à apreciação dos gastos em publicidade realizados pelo governo Jaime Lerner.

Foram convocados para depor Jaime Lechinski, ex-secretário da Comunicação Social; Cláudio Loureiro, da agência Heads; Cláudio Hoffman, contato da agência e genro do governador Jaime Lerner e José Schlapak, coordenador da Ascom, assessoria que gerenciava a propaganda do Banestado e seus assistentes Juracy Pazini Moreira e Veridiana Machioski.