O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), confirmou nesta terça-feira, ao deixar a Granja do Torto, a posição dos governadores dos estados pela manutenção do texto da reforma da Previdência aprovado pelos deputados.
Segundo Aécio, que foi o primeiro governador a sair da reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apenas dois governadores defenderam mudanças no subteto do funcionalismo estadual, mas a posição consensual é para que os senadores não alterem o texto já aprovado pelos deputados. "Um dos méritos da reunião de hoje foi o sentimento claro da necessidade de manutenção da reforma da Previdência", disse.
Aécio Neves informou que para resolver o problema do subteto nos estados onde há o risco de achatamento de salário, por causa dos baixos rendimentos dos governadores, existe a possibilidade de se permitir, excepcionalmente, um reajuste nos salários dos governadores, mas ainda não há decisão.
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Os governadores também conversaram sobre os pontos consensuais na proposta de reforma tributária, como a defesa do aumento dos recursos do Fundo de Compensação das Exportações, disse Aécio Neves.
Sobre o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o governador mineiro excplicou que há uma tendência de se retornar à proposta inicial, acordada com os governadores, que limitava a unificação do imposto em cinco alíquotas e deixava para depois a discussão de pontos polêmicos, como as regras de transição e a mudança no sistema de cobrança do imposto. "É só uma tendência. Não havia como fecharmos um acordo inusitado hoje", acrescentou.