O alto grau de endividamento dos Estados com a União e a falta de recursos para investimentos são os principais problemas que serão deixados para os 27 governadores - eleitos e reeleitos.
Com gastos elevados em pagamento de pessoal, custeio da máquina pública e serviços da dívida, os governos não encontram recursos disponíveis para aplicar em obras e infra-estrutura - 12 dos 27 Estados comprometem mais que 80% de suas receitas com esses itens.
Rio Grande do Sul, Alagoas e Paraíba são os Estados com a situação mais crítica. O governo gaúcho, da governadora eleita Yeda Crusius (PSDB), chega a gastar 97,1% da receita disponível com servidores, entre ativos e aposentados, manutenção da máquina e serviços de saúde e educação, além do pagamento da dívida. (AE)