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Greves permanecem deliberadas

Governo do PR suspende tramitação de texto que revoga data-base do funcionalismo

Mariana Franco Ramos - Grupo Folha
14 out 2016 às 08:55

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- Divulgação/Pedro Oliveira/Alep
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O chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni (PSDB), enviou um documento à Assembleia Legislativa (AL) do Paraná e ao Fórum das Entidades Sindicais (FES) suspendendo a tramitação da mensagem 43/2016, que revoga a data-base do funcionalismo. Conforme o líder do governo na Casa, Luiz Cláudio Romanelli (PSB), a medida oficializa um compromisso já assumido pela gestão tucana na semana passada: o de não votar nada relacionado ao assunto até novembro. Muitas categorias, contudo, já deliberaram a favor da greve, a partir desta segunda-feira (17).

É o caso dos mais de 100 mil professores da rede pública estadual. De acordo com a secretária de finanças da APP-Sindicato, Marlei Fernandes Carvalho, que é também membro da coordenação do FES, os trabalhadores exigem a retirada em definitivo das emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, e não simplesmente o adiamento da votação. Na próxima quarta-feira (19), as duas partes se encontrarão em uma audiência pública para tratar do tema. O encontro acontece às 14 horas, na sede da Sanepar, em Curitiba, e contará com as presenças dos secretários da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, e da Administração e da Previdência, Reinhold Stephanes.

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"A avaliação do Fórum é de que foi um avanço, mas que ainda não contempla a nossa reivindicação. Iremos para essa reunião justamente para debater o item e fazer com que o governo recue. No ano passado, no Tribunal de Justiça (TJ), ele se comprometeu a não mandar nenhum projeto de lei à Assembleia que retirasse direitos sem fazer o devido debate. Ou seja, mais uma vez rompeu com aquilo que se comprometeu e escreveu", disse Marlei. Ainda segundo ela, seis universidades também já decidiram cruzar os braços e outras categorias se reunirão nos próximos dias para votar pela paralisação. A ideia é que as assembleias permaneçam abertas. "Assim que tiver uma proposta, cada categoria vai avaliar se continua ou não."

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Leia mais na edição desta sexta-feira na Folha de Londrina.


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