O advogado René Dotti, que defende o HSBC no processo movido pelos ex-funcionários, negou que o banco tivesse exercido qualquer atividade de espionagem contra eles e sua empresa.
No entanto, Dotti mencionou no processo que um relatório de número 63/98, assinado pelo ex-sargento Jorge Luiz Martins, apontou indícios de que a empresa Real União estava recebendo informações privilegiadas sobre a cotação do dólar de dentro do HSBC.
Para Dotti, os acusadores do banco querem desviar o foco principal do caso, que é o crime de manipular informações confidenciais do HSBC.
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"Tentaram, através da presente demanda, tornar-se vítimas da situação a fim de encobrir as ilegalidades que eles mesmos cometeram e ainda obter uma indenização milionária de mais de seis milhões de reais para cada um!", protesta o advogado do HSBC no processo.