Segundo o Secretário Tavares, a empresa terá que explicar porque não informou a polícia da existência de uma escuta telefônica clandestina no gabinerte de um secretário de Estado. "Trata-se de um crime e, como tal, a polícia tinha que ser informada e a cena do crime preservada para não prejudicar as investigações."
Essa não é a providência padrão da Telepar. No início desse ano foi constatado um grampo em linha telefônica de uma empresa de Araucária. A direção da empresa informou a Polícia Civil que conseguiu prender em flagrante o técnico que estava grampeando o telefone. O ex-funcionário da Telepar responsável pela varredura, João Luis Rego de Barros, também foi convocado para prestar depoimento à Comissão Especial.
A assessoria da Telepar informou que na época não disse à polícia porque não havia encontrado nenhum aparelho de interceptação de ligações no prédio público. O sistema de escuta clandestina no gabinete da secretária era mais sofisticado e permitia que as conversas fossem gravadas de fora da Secretaria, em uma espécie de extensão improvisada.
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