O governo quer acelerar a reativação do Hospital da Polícia Militar do Paraná, em Curitiba. O secretário da Administração, Reinhold Stephanes, pretende aumentar a capacidade da instituição, que atualmente tem apenas 20 dos seus 120 leitos em condições de atendimento.
Apesar do governador Roberto Requião ter sinalizado durante a campanha que o hospital poderia atender também a civis, o HM deve continuar atendendo apenas a PMs e dependentes. De acordo com o presidente da Associação de Defesa dos Policiais Militares Ativos e Inativos e Pensionistas (Amai), coronel Eliseu Ferraz Furquim, que não concordava com a modificação, o HM apenas condições de atender a comunidade militar devido ao porte de suas instalações.
Representantes dos PMs estiveram reunidos ontem com membros da Secretaria de Administração e de Saúde para discutir o assunto. ''A reativação do Hospital Militar é urgente, pois o atendimento aos policiais está precário. Mas o hospital não tem um porte de uma Santa Casa ou de um Hospital Evangélico para atender a população'', afirmou Furquim. Cerca de 50 mil militares e dependentes da região de Curitiba seriam beneficiados com a ampliação de leitos do HM.