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Inocêncio Oliveira não consegue muito apoio no Paraná

Redação - Folha do Paraná
23 jan 2001 às 19:16

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O almoço para recepcionar o deputado federal Inocêncio Oliveira (PFL-PE) que faz campanha para a presidência da Câmara Federal teve a presença de apenas 11 dos 30 deputados paranaenses convidados. Oliveira esteve em Curitiba para procurar apoio e retribuir a visita de Jaime Lerner a Pernambuco.

Dos 11 depoutados que foram ao almoço, seis eram do PFL. O secretário chefe da Casa Civil, Alceni Guerra - que ajudou a organizar o evento - fez um balanço positivo e considerou o número bom. "É uma época ruim, muitos estão de férias ou fazendo tratamento médico. E seis ou sete justificaram a ausência", disse o secretário.

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O deputado Caíto Quintana (PMDB), que preside a Assembléia Legislativa até o dia 15 de fevereiro, recebeu à tarde a visita de Oliveira. Entretanto, Quintana acredita que a tendência da bancada estadual é apoiar Aécio Neves, o candidato tucano. "A bancada em Brasília é bastante dividida, mas o que se percebe é um cenário mais favorável ao Aécio", comentou.

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Apesar dos tucanos terem candidato próprio, dois deputados do partido participaram do almoço: Airton Roveda e Pastor Oliveira. Inocêncio disse que sua candidatura é "suprapartidária" e "ultrapassa as fronteiras dos partidos". Ele fez questão de frisar que conhece seus 512 colegas de plenário pelos nomes e aposta na sua capacidade de atrair votos.

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Ele já esteve no Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e está a caminho do Tocantins. Acredita que poderá contar com o apoio do PT e disse que tem no mínimo 40 votos do PMDB, além de contar com o apoio de setores do PSDB, PPB e PTB.


Os outros candidatos, além de Inocêncio e Neves, são Severino Cavalcanti (PPB-PE), Nelson Marchezelli (PTB-SP) e Valdemar Costa Neto (PL-SP). As eleições estão marcadas para o dia 14 de fevereiro.

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O convite para o almoço foi uma retribuição de Lerner à visita que fez ao Recife, no dia 12 de janeiro. Inocêncio lançou Lerner como presidenciável.


Segundo Oliveira, Lerner é um nome viável porque "é um político e grande administrador público, conciliador e tem uma visão social dos problemas. Tem que pensar nos 40 milhões de excluídos no Brasil. Oliveira não acredita que os problemas financeiros do Estado possam atrapalhar. "A economia está crescendo. O Paraná tem infra-estrutura". Citou ainda como possíveis candidatos do partido os nomes de Marco Maciel, Jorge Bornhausen e Roseana Sarney.


Leia mais em reportagem de Maria Duarte, na Folha do Paraná/Folha de Londrina, desta quarta-feira


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