O Senado instalou Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar crise no setor aéreo brasileiro. Foram eleitos por unanimidade, com 12 votos, como presidente o senador Tião Viana (PT-AC), e vice-presidente o senador Renato Casagrande (PSB-ES).
O presidente eleito indicou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) como relator da comissão. As indicações são frutos de acordo entre os partidos, que definiram que a presidência e relatoria deveria ser dividida entre oposição e governo. As informações são da Agência Brasil.
Demóstenes Torres afirmou que a CPI deverá seguir o caminho da legalidade e informou que apresentará na próxima terça-feira um cronograma de trabalho. "Vamos agir com responsabilidade", observou.
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A CPI do Apagão Aéreo é composta de 13 senadores titulares e oito suplentes e tem o prazo de 180 dias para apurar as causas, condições e responsabilidades relacionadas aos problemas verificados no sistema de controle do tráfego aéreo, bem como nos principais aeroportos do país, evidenciados após o acidente com um avião da Gol ocorrido no ano passado.
Fazem parte da comissão como titulares: Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA), Demóstenes Torres (DEM-GO), José Agripino (DEM-RN) e Sérgio Guerra (PSDB-PE), Tião Viana (PT-AC), Sibá Machado (PT-AC), Sérgio Zambiasi (PTB-RS), Renato Casagrande (PSB-ES), Leomar Quintanilha (PMDB-TO), Gilvam Borges (PMDB-AP), Wellington Salgado (PMDB-MG) e Osmar Dias (PDT-PR). Como suplentes foram indicados: Raimundo Colombo (DEM-SC), Romeu Tuma (DEM-SP), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Ideli Salvati (PT-SC), João Pedro (PT-AM), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Romero Jucá (PMDB-RR) e Vadir Raupp (PMDB-RO).