Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Visita de Duhalde

Irritado, FH se afasta de Serra

Jornal do Brasil
27 set 2002 às 15:12

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Na reta final da campanha, o presidente Fernando Henrique Cardoso e o candidato tucano à Presidência, José Serra, estão se distanciando. Fernando Henrique está ameaçando até cancelar uma nova participação no programa eleitoral do PSDB no horário gratuito no rádio e na televisão. Nesta quinta-feira, ele ficou irritado com a possibilidade de Serra ter criado uma crise diplomática entre Brasil e Argentina durante a visita do presidente Eduardo Duhalde.

Serra tinha afirmado que o Mercosul fracassara. Duhalde ficou constrangido. No Itamaraty, os diplomatas reclamaram que tiveram suas opiniões desprezadas pelo candidato tucano. Fernando Henrique desculpou-se informalmente com Duhalde. E, depois, defendeu o Mercosul.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Poucos acreditavam no Mercosul. Sempre criaram dificuldades para a sua concretização. Mas eu tenho uma crença firme no Mercosul. Antes do fim do meu mandato, vamos antecipar o livre-comércio", anunciou Fernando Henrique.

Leia mais:

Imagem de destaque
Benefícios financeiros

Plano de precatórios garante economia milionária para Londrina

Imagem de destaque
Empresa pediu aditivo

Reforma da Câmara Municipal de Londrina deverá ser entregue somente em 2025

Imagem de destaque
Nesta quarta

Comissão da Câmara retoma projeto que prevê voto impresso e recontagem física

Imagem de destaque
Apelo pela paz

ONU aprova conferência para discutir criação de Estado palestino


O estremecimento entre o presidente e Serra é negado pela assessoria do Palácio do Planalto. Interlocutores não negam, no entanto, a existência de uma ciumeira por conta dos telefonemas trocados, quase diariamente, entre Fernando Henrique e o presidente nacional do PT, José Dirceu.

Publicidade


Fernando Henrique desaconselhou ainda ataques a Lula na propaganda eleitoral de Serra e mais pulso e integração entre a coordenação política e os candidatos nos Estados, principalmente os do PMDB.


Apesar de manter o apoio oficial a Serra, o PMDB acabou rachando em 13 Estados: Amazonas, Tocantins, Goiás, São Paulo, Paraná, Maranhão, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Bahia e Rondônia. Há, ainda, a possibilidade de o PT conquistar o apoio de peemedebistas no Ceará e no Alagoas. Ontem, o presidente do PMDB de Rondônia, senador Amir Lando, anunciou seu voto no candidato do PT. "Vou votar no Lula. É um voto pessoal, por convicção", disse Lando.

Publicidade


Na Bahia, o deputado Benito Gama (PMDB), candidato à reeleição na Câmara, reconhece que Lula tem ''o apoio natural'' do partido. "Está difícil segurar a turma", reconheceu Benito.


Ontem, Fernando Henrique não escondeu dos convidados no Itamaraty a preocupação de que turno seja entre Lula e o candidato do PSB, Anthony Garotinho. Mas Serra não se abalou. No programa eleitoral de ontem, tentou tomar a bandeira do salário-mínimo de Garotinho ao prometer um valor de R$ 300, acrescido da correção da inflação nos próximos 4 anos.

E ainda pôs no site de sua campanha uma nota desmentindo a afirmação de Garotinho de que a proposta original do PSDB para o salário-mínimo fosse de R$ 211. Por fim, Serra prometeu também fazer uma revisão no Orçamento da União para conseguir recursos e antecipar a data de reajuste do mínimo de maio para janeiro.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo