Pela primeira vez, desde de sua prisão em 29 de janeiro, o vereador Joel Garcia (PDT) ficou sem salário. Em fevereiro, ele recebeu 1/3 do rendimento (R$ 5.724,00 salário de um vereador integral), mas em março houve o corte.
Parecer da Mesa Diretora se justifica pelas ausências do parlamentar das sessões. "Ele está preso por peculato, portanto não está afastado de suas funções legislativas. A prisão do Joel ainda não passou pela Câmara. Não temos comunicado formal pela qual ele está preso. Então estamos tomando essa cautela, porque o regimento interno não prevê pagamento para vereador fantasma", afirmou o presidente José Roque Neto (PTB).
"Se um funcionário falta ele tem que justificar. Isso é igual para o vereador. No caso do vereador Joel Garcia também aconteceu a mesma coisa. A Mesa está analisando o motivo justo ou não da falta dele. O parecer jurídico chegou a conclusão do que no caso da prisão, o motivo não seria justificável", disse o diretor-geral da Câmara, Rubens Menoli. Os assessores de Joel Garcia receberam o pagamento normalmente. "Sim, eles estão trabalhando", afirmou.
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O advogado do pedetista não deve recorrer da decisão. "O ideal é não fazer nada agora, somente depois que ele for solto", comentou Marcos Cezar Kaimen.
(com informações da Rádio Paiquerê/FM)