A juíza corregedora dos presídios da Justiça Federal, Raecler Baldresca, determinou à Polícia Federal que o ex-prefeito Paulo Maluf tenha o mesmo tratamento dispensado aos demais presos na carceragem. A decisão da juíza foi tomada diante das notícias de que Maluf havia recebido quibes e alimentação fornecida pela família.
Paulo e o filho Flávio estão presos na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo desde o último sábado (11). Eles são acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Se condenados, a soma das penas mínimas é de oito anos de prisão.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a determinação da juíza indica que os telefonemas, ligações recebidas e feitas pelo ex-prefeito, segundo afirmação de sua mulher, Sylvia, seriam um tratamento diferenciado.
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Habeas-Corpus
O advogado de Paulo Maluf, José Roberto Leal, apresentou na noite desta terça-feira (13) pedido de habeas corpus para o ex-prefeito de São Paulo, no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3° região. O pedido tem prazo de 48 horas para ser analisado. Habeas corpus é uma garantia de liberdade constitucional dada a pessoas que são privadas de sua liberdade ilegalmente ou por abuso de poder.
No início da tarde, o advogado de Flávio Maluf, José Roberto Batocchio, também deu entrada com pedido de habeas corpus para seu cliente.
Fonte: Terra e ABr