A Justiça Federal do Paraná homologou, nesta quarta-feira, acordo de cooperação entre Luccas Pace Júnior e o Ministério Público Federal em relação a uma das ações penais relativas à Operação Lava Jato. Funcionários da doleira Nelma Kodama, também presa na operação, Luccas responde por crimes financeiros, lavagem de dinheiro e associação criminosa. É o primeiro acordo de cooperação firmada no âmbito das ações da Lava Jato. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa está em negociações avançadas para um acordo de delação premiada. Ontem, os advogados do doleiro Alberto Youssef admitiram que seu cliente também autorizou o início de uma negociação.
Luccas é réu na ação penal que trata de lavagem de dinheiro e evasão de divisas sob o comando de Nelma. Foi apontado como um dos operadores do mercado de câmbio e executor das transações fraudulentas.
Como, supostamente, não tem outros nomes para "entregar" ao MPF, o acordo de Luccas não prevê a delação de outros envolvidos, mas pode elucidar como funcionavam os esquemas dentro do escritório de Kodama, esclarecendo ao MPF a forma de agir da quadrilha. A homologação do acordo, no entanto, indica que o Ministério Público e a Justiça possam a vir a aceitar novos acordos, inclusive com os personagens ditos centrais do escândalo.
Luccas é réu na ação penal que trata de lavagem de dinheiro e evasão de divisas sob o comando de Nelma. Foi apontado como um dos operadores do mercado de câmbio e executor das transações fraudulentas.
Como, supostamente, não tem outros nomes para "entregar" ao MPF, o acordo de Luccas não prevê a delação de outros envolvidos, mas pode elucidar como funcionavam os esquemas dentro do escritório de Kodama, esclarecendo ao MPF a forma de agir da quadrilha. A homologação do acordo, no entanto, indica que o Ministério Público e a Justiça possam a vir a aceitar novos acordos, inclusive com os personagens ditos centrais do escândalo.