Pela primeira vez na história, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) abriu um procedimento administrativo para investigar um de seus membros.
Ontem, em reunião fechada, 21 ministros decidiram, de forma unânime, pela apuração de eventual envolvimento do ministro Vicente Leal de Araújo com a concessão supostamente irregular de habeas corpus ao traficante Leonardo Dias Mendonça, o Leo.
A Folha de S.Paulo revelou na sexta-feira passada que o ministro Araújo é citado em investigação da Polícia Federal denominada Operação Diamante. Além dele, os juízes Eustáquio Silveira e Fernando Tourinho Neto, do TribunalRegional Federal (TRF) da 1 Região, também estão sob suspeita da PF devido à concessão de habeas corpus ao traficante.
A PF prendeu, na semana passada, 24 pessoas em nove Estados. O grupo teria ligações com a quadrilha do traficante, segundo as investigações da PF. Em 10 de outubro de 2000, a 6 Turma do STJ, da qual Araújo faz parte, concedeu um habeas corpus para Mendonça. O TRF libertou Mendonça em março de 2001 e dezembro de 2002.
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