A juíza substituta de 2º grau do Tribunal de Justiça do Paraná, Lilian Romero, negou o pedido de habeas corpus ao empresário Ludovico Bonatto, preso em flagrante ao entregar a propina de R$ 20 mil ao vereador Amauri Cardoso (PSDB).
O empresário permanece na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2) desde o dia 24 de abril. Ele foi indiciado por corrupção ativa e, segundo investigação do Gaeco, Bonatto tinha o papel de interlocutor do suborno no grupo que buscava apoio aos projetos do Executivo em troca de vantagens.
Segundo o ofício assinado na quarta-feira (9) pela juíza substituta, "não se vislumbra a alegada inexistência dos pressupostos da custódia preventiva" por causa dos indícios de autoria e a comprovação da existência do crime de corrupção, com base nas investigações por meio de interceptações telefônicas.