O governador Jaime Lerner (PFL) disse nesta quarta-feira que determinou uma apuração rigorosa de todas as denúncias feitas pelo Ministério Público de Rio Negro envolvendo delegados e a cúpula da Polícia Civil. As denúncias dão conta de que uma quadrilha especializada em roubo e desvio de cargas estaria atuando no Paraná, Santa Catarina e São Paulo com a cobertura de delegados de polícia. O próprio secretário de Estado, José Tavares, e o delegado-geral da Polícia Civil, Leonyl Ribeiro, estariam querendo desacelerar as investigações contra o chefe da quadrilha, o empresário Mário Fogassa, a pedido do deputado estadual Carlos Simões (PTB).
Lerner afirmou que confia em Tavares e que ele irá permanecer no cargo, mesmo diante das denúncias. ''No dia seguinte das denúncias terem sido divulgadas, ele falou e esclareceu para a imprensa qual foi o envolvimento dele em toda a história'', salientou o governador. Na entrevista aos jornais, Tavares disse que nunca manteve contato com Fogassa. Ele confessou ter sido procurado por Simões para verificar a situação do empresário junto a Delegacia de Estelionato de Desvio de Cargas. Disse ter verificado com Ribeiro, que contou sobre o suposto envolvimento com desvio de cargas roubadas e que apenas passou a informação para Simões e não mais foi procurado.
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