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Sem terra

Líder do MST explica motivos de novas ocupações

Bonde com informações da Agência Brasil
13 nov 2004 às 11:49

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O país assistiu nesta semana a uma série de mobilizações de trabalhadores rurais em diversos estados. Eles pedem agilidade na reforma agrária.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, até agora o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já assentou 66 mil famílias.

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Outras 26,7 mil estão com o processo de assentamento encaminhado. No entanto, a meta estabelecida pelo Plano Nacional de Reforma Agrária para 2004 é assentar 115 mil famílias.

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Na coordenação das principais ações políticas ocorridas esta semana está o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em entrevista, à Rádio Nacional, João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do movimento, explicou os motivos da nova onda de ocupações.

O dirigente afirma que o latifúndio é o grande inimigo do MST. Segundo ele, mais de 46% das terras brasileiras estão nas mãos de 1%. "São terras extremamente ociosas que poderiam estar destinadas para a reforma agrária e na sua maioria são usadas para especulação como se fosse um carro, como se fosse um objeto qualquer", diz.


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